terça-feira, 20 de abril de 2010

A revolta do vulnerável garoto

Corro aos gritos, desesperado, mas ainda sim inútil
Acorrentado nas ilusões de um passado insípido,
Desligo-me violentamente da cultura humana,
Mas onde ficou a resposta, em um copo bem fundo?
E meu corpo sagrando mentiras, pois lhe envergonho
Por ser um garoto inocentemente sacana.

Os refletores, a luz que lhe cega, me engrandecem;
Por ver seu sorriso em nossas lágrimas: minha revolta!
Não vou e nem tento mudar o mundo,
Mas eu posso e vou vencer o engano,
A indecência que lhe faz ter o poder de nos comandar
E ainda matar inocentes com sua politicagem!

Se eu pudesse gritar as injurias, seria eterno!
Se eu pudesse te mandaria pro inferno que merece
E não me arrependeria, pois eis culpado
E será uma sentença demorada e lhe farei sofrer! (com um sorriso na cara!).

Como seria o poder na mão dos justos?
Como seria ter paz em nossos mundos?
O reino do caos e desordem segue imbatível,
Mas o povo segue em um só sorriso sofrível!

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